segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Muro Meu

Já sei o que quero fazer, já conheço meus sonhos, mesmo de longe avistei o caminho qual quero seguir. Espere, descobri que ainda não posso ir, estou presa, limitada e não sei como me libertar, ou pelo menos não consigo, não sozinha, alguém virá ajudar-me? Não sei, mas prefiro não esperar. Não vou desistir, mas enquanto isso me vejo inquieta. Sempre foi assim, nunca desisti, também não estou desistindo, só quero dividir essa inquietação.  
Queria poder ajudar, e às vezes até ajudo, entretanto, isso é ainda tão pouco perante aquilo que anseio fazer, não pelos outros, mas, por mim e pelo que sinto quando o faço. Talvez, eu queira ser o que nunca foram para mim, ou agir como nunca agiram, confortar como nunca me confortaram, amar como nunca me amaram.
Encontro-me ainda por trás do muro criado por mim, para esconder minha carência, tristeza, tédio, e solidão. Não é fácil admitir cada um desses sentimentos, de fato, ainda sim sou apaixonada pela vida, e nada vai mudar isso. Liberdade, alguém sabe qual a intensidade dessa palavra? Se souberem me falem, já percebi que ela é um processo de crescimento, e eu ainda não cheguei lá. Oh, como a desejo, desejo com todo meu ser.

3 comentários:

Andre boa nova disse...

Uma coisa que gosto nos teus textos é que passas aquilo que tens, pensas, ou sentes, e isso é o que dá aos textos um tempero especial. nem todos são capazes de fazer isso.
continua assim Deus te abençoe muito.

Thaynara Cardoso disse...

Amei esse texto! Você é otima :]

Vanessa Aticuruman disse...

Obrigado e amém, André.
Thaynara, obrigado. ")

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