sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pensar e Repensar


Na verdade nem sei sobre o que quero escrever, pois são tantos assuntos e de repente nenhum. Algo parecido ocorre em minha vida, às vezes ela parece tão complexa e ao mesmo tempo tão simples. Observando pessoas, quais parecem sequer pensar sobre a própria existência, essas mesmas pessoas muitas vezes que desconhecem seus próprios gostos,  pensando nelas comecei a reflectir sobre minha existência, os meus gostos, meu interior e percebi que nem lembrava da ultima vez que o havia feito.
 Quantas vezes fiz escolhas sem ao menos pensar e analisar com calma, mesmo sabendo que minha vida dependia de cada uma delas. Ainda posso me lembrar de momentos em que me senti como “anormal” por fazer, falar, ouvir e ver o que gostava, enquanto para as pessoas deveria eu estar fazendo, falando, ouvindo e vendo apenas o que fazia parte do padrão que elas seguiam, é o que a sociedade exige de quem deseja ser reconhecido. Um exemplo é o padrão de beleza da sociedade atual, que simplesmente massacra a verdadeira beleza de uma pessoa. E o pior disso tudo é que quando alguém não se submete à tais padrões torna-se então menos sociável, que ridículo isso. Todo ser humano é único e especial, mas mesmo assim vivemos numa época em que minorias de pessoas que são celebridades ditam o que é bom ou ruim, e ainda são idolatradas. Isso é um caos! Pessoas que choram por não terem uma bolsa nova, mas são incapazes de serem sensibilizadas por ver uma criança pedindo esmolas. Onde está o amor? O altruísmo?
Depois de pensar e repensar sobre essas e outras coisas percebi que todos os dias quero estar descobrindo quem sou eu, e o que estou fazendo para melhorar alguma coisa no mundo em que vivo ou ao menos para ajudar uma pessoa necessitada, que é tão importante quanto eu neste “teatro social”. Quero ver além, ir além, sonhar, e motivar pessoas a sonharem. Talvez você ache isso tudo idiotice, ou mesmo pense que isso não irá mudar nada, mas não importa-me. Quero fazer disto meu objetivo de vida.
     
                "Tudo o que não é eterno, é eternamente inútil." C. S. Lewis

2 comentários:

Cláudio disse...

O caminho que procuramos, é aquele que precorremos, não é uma verdadeira procura porque vivemos nele...
Cheio de trilhos e encruzilhadas, cada direcção uma hipótese que nos faz ver e ser milhares delas, escolhas feitas conscientemente ou de rompante, mas que nos fazem ser mais um bocado, cada gesto prende-nos o pensamento, leva-nos a descobrir um pouco mais do que somos... Vale a pena saber o que não queremos ser, a parte mais fácil das nossas escolhas e acabamos por ser as exclusão dessas partes, as nossa verdadeira e puras essência emerge...
Ao sermos nós e ao descobrirmo-nos, evoluimos. Se cada um de nós conseguir ser melhor, a sociedade reflectirá os muito eus actualizados e fará com que ela melhore...
O altruísmo cego, pode acabar por cegar-nos em relação a nós próprios, acreditar em nós e saber-nos por dentro, faz-nos ter a capacidade para agir e pensar em pleno, conseguindo ter o equilibrio para poder ser e ver os "ser" que os outros têm e são, capazes de fazer tudo, até o mais puro e desinteressado gesto altruista...

Guilherme Martins disse...

"Querela do Humanismo"
No presente texto, escrito pela nossa escritora, poderemos reflectir sobre algumas formulações da sociedade existente, desde já começar com uma simples pergunta: Porquê as crises?
As crises, são formas eficientes de impor a lei valor, uma vez que, é durante a retomada da produção que o capital concentra-se, destruindo os capitais mais frágeis através da concorrência, ao mesmo tempo, fortalecendo os grandes oligopologos. Assim, também poderemos observar na obra prima de Lenine em " Imperialismo fase superior do capitalismo" já anunciava que as crises e depressões na economia capitalista resultam na agregação dos capitais mais fracos pelos mais fortes. Agora, reparemos as principais causas sobre a classe operaria que provém a crise “Toda crise de superprodução constitui uma agressão massiva do capital ao trabalho assalariado. Aumentando o desemprego e o medo do desemprego, a crise tende a fazer com que os trabalhadores aceitem as reduções (ou estagnações) dos salários reais, a aceleração dos ritmos da produção, as perdas de conquistas em matéria de condições de trabalho e de seguridade social, a redução das proteções construídas na fase de prosperidade contra a pobreza e a injustiça mais flagrantes” é caso, para reflectimos sobre o humanismo burguês construido no seio da burguesia.
Por momentos, cometo sempre o erro da loucura do solitário, a maior loucura : Ir à praça dos oprimidos. No interior da praça, sente-se a exploração. Longe de todos os seres, e na praça publica deles, uma série de acontecimentos cruzam-se " o meu mundo acaba de se consumar; a meia-noite é meio-dia; a dor é também uma alegria; a maldição é também uma benção; a noite é também o sol; afastai-vos ou ficais a saber: um sábio é também um louco; No reino da incerteza, apenas nos resta a emancipação da classe operária. Esperando, pel luz que traga a eternidade para o mundo justo e igualitário.

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