Na verdade nem sei sobre o que quero escrever, pois são tantos assuntos e de repente nenhum. Algo parecido ocorre em minha vida, às vezes ela parece tão complexa e ao mesmo tempo tão simples. Observando pessoas, quais parecem sequer pensar sobre a própria existência, essas mesmas pessoas muitas vezes que desconhecem seus próprios gostos, pensando nelas comecei a reflectir sobre minha existência, os meus gostos, meu interior e percebi que nem lembrava da ultima vez que o havia feito.
Quantas vezes fiz escolhas sem ao menos pensar e analisar com calma, mesmo sabendo que minha vida dependia de cada uma delas. Ainda posso me lembrar de momentos em que me senti como “anormal” por fazer, falar, ouvir e ver o que gostava, enquanto para as pessoas deveria eu estar fazendo, falando, ouvindo e vendo apenas o que fazia parte do padrão que elas seguiam, é o que a sociedade exige de quem deseja ser reconhecido. Um exemplo é o padrão de beleza da sociedade atual, que simplesmente massacra a verdadeira beleza de uma pessoa. E o pior disso tudo é que quando alguém não se submete à tais padrões torna-se então menos sociável, que ridículo isso. Todo ser humano é único e especial, mas mesmo assim vivemos numa época em que minorias de pessoas que são celebridades ditam o que é bom ou ruim, e ainda são idolatradas. Isso é um caos! Pessoas que choram por não terem uma bolsa nova, mas são incapazes de serem sensibilizadas por ver uma criança pedindo esmolas. Onde está o amor? O altruísmo?
Depois de pensar e repensar sobre essas e outras coisas percebi que todos os dias quero estar descobrindo quem sou eu, e o que estou fazendo para melhorar alguma coisa no mundo em que vivo ou ao menos para ajudar uma pessoa necessitada, que é tão importante quanto eu neste “teatro social”. Quero ver além, ir além, sonhar, e motivar pessoas a sonharem. Talvez você ache isso tudo idiotice, ou mesmo pense que isso não irá mudar nada, mas não importa-me. Quero fazer disto meu objetivo de vida.
"Tudo o que não é eterno, é eternamente inútil." C. S. Lewis
2 comentários:
O caminho que procuramos, é aquele que precorremos, não é uma verdadeira procura porque vivemos nele...
Cheio de trilhos e encruzilhadas, cada direcção uma hipótese que nos faz ver e ser milhares delas, escolhas feitas conscientemente ou de rompante, mas que nos fazem ser mais um bocado, cada gesto prende-nos o pensamento, leva-nos a descobrir um pouco mais do que somos... Vale a pena saber o que não queremos ser, a parte mais fácil das nossas escolhas e acabamos por ser as exclusão dessas partes, as nossa verdadeira e puras essência emerge...
Ao sermos nós e ao descobrirmo-nos, evoluimos. Se cada um de nós conseguir ser melhor, a sociedade reflectirá os muito eus actualizados e fará com que ela melhore...
O altruísmo cego, pode acabar por cegar-nos em relação a nós próprios, acreditar em nós e saber-nos por dentro, faz-nos ter a capacidade para agir e pensar em pleno, conseguindo ter o equilibrio para poder ser e ver os "ser" que os outros têm e são, capazes de fazer tudo, até o mais puro e desinteressado gesto altruista...
"Querela do Humanismo"
No presente texto, escrito pela nossa escritora, poderemos reflectir sobre algumas formulações da sociedade existente, desde já começar com uma simples pergunta: Porquê as crises?
As crises, são formas eficientes de impor a lei valor, uma vez que, é durante a retomada da produção que o capital concentra-se, destruindo os capitais mais frágeis através da concorrência, ao mesmo tempo, fortalecendo os grandes oligopologos. Assim, também poderemos observar na obra prima de Lenine em " Imperialismo fase superior do capitalismo" já anunciava que as crises e depressões na economia capitalista resultam na agregação dos capitais mais fracos pelos mais fortes. Agora, reparemos as principais causas sobre a classe operaria que provém a crise “Toda crise de superprodução constitui uma agressão massiva do capital ao trabalho assalariado. Aumentando o desemprego e o medo do desemprego, a crise tende a fazer com que os trabalhadores aceitem as reduções (ou estagnações) dos salários reais, a aceleração dos ritmos da produção, as perdas de conquistas em matéria de condições de trabalho e de seguridade social, a redução das proteções construídas na fase de prosperidade contra a pobreza e a injustiça mais flagrantes” é caso, para reflectimos sobre o humanismo burguês construido no seio da burguesia.
Por momentos, cometo sempre o erro da loucura do solitário, a maior loucura : Ir à praça dos oprimidos. No interior da praça, sente-se a exploração. Longe de todos os seres, e na praça publica deles, uma série de acontecimentos cruzam-se " o meu mundo acaba de se consumar; a meia-noite é meio-dia; a dor é também uma alegria; a maldição é também uma benção; a noite é também o sol; afastai-vos ou ficais a saber: um sábio é também um louco; No reino da incerteza, apenas nos resta a emancipação da classe operária. Esperando, pel luz que traga a eternidade para o mundo justo e igualitário.
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